segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Dia 17 de novembro - Dia de Santa Isabel


Santa Isabel da Hungria: Uma das flores mais delicadas da antiga Cristandade.

A princesinha Isabel nasceu num ambiente de luxo e abundância que, paradoxalmente, foi despertando no seu coração sentimentos de piedade pelos mais pobres e desvalidos da sociedade daquele tempo. Quando Santa Isabel da Hungria nasceu, em 1207, cessaram todas as guerras em seu país natal. Seu pai, o Rei André II, e sua mãe, tinham motivos para se alegrar por esta feliz coincidência.

Santa Isabel da Hungria, filha de Reis Húngaros, tia da Rainha Santa Isabel de Portugal e sobrinha de Santa Edwiges, nasceu em 1207. Casou-se com o Duque Luís da Turíngia,atual Alemanha, soberano de um dos feudos mais ricos do Sacro Império Romano Alemão.Partiu, um dia, o seu marido para as Cruzadas, a fim de resgatar o Santo Sepulcro. Morreu este em combate, deixando-a com três filhos pequeninos.

Isabel renunciou a propostas que lhe fizeram para novos matrimónios e decidiu dedicar a sua vida aos mais pobres. Dava de comer todos os dias aos pobres no seu castelo.Os cunhados, que a odiavam, certamente pela sua bondade e beleza, expulsaram-na do castelo, em pleno inverno, de mãos vazias.

Mais tarde, os cavaleiros que tinham acompanhado o Duque da Turíngia nas cruzadas, marido de Isabel, regressaram com o seu corpo. Enfrentaram os Príncipes, irmãos do Duque falecido e estes, arrependidos, pediram perdão a Santa Isabel e devolveram-lhe os seus bens e propriedades.

Mas Isabel já não tinha nada que a ligasse a este mundo e, solenemente, na Igreja dos Frades Menores de Eisenach, renunciou aos seus bens, vestiu o hábito da Terceira Ordem Franciscana, e consagrou-se por completo à caridade.

Santa Isabel construiu abrigo para as crianças órfãs, sobretudo defeituosas, como também hospícios para os mais pobres e abandonados. Naquele meio, ela se sentia de fato rainha, mãe, irmã. Isso no mais puro amor a Cristo. No atendimento aos pobres, procurava ser criteriosa. Houve época, ainda no palácio, em que preferia distribuir alimentos para 900 pobres diariamente, em vez de dar-lhes maior quantia mensalmente. É que eles não sabiam administrar. Recomendava sempre que trabalhassem e procurava criar condições para isso. Esforçava-se para que despertassem para a dignidade pessoal, como convém a cristãos. E são inúmeros os seus milagres em favor dos pobres!

Fonte: Dies Domini
Para saber mais:
Revista Catolicismo
Canção Nova